
A caça de rinocerontes é feita apenas para obtenção de seu chifre, que vale mais que diamante no mercado asiático. Banido internacionalmente desde 1970, o comércio foi reautorizado pela China no final de 2018, em um grande passo para trás. Apesar de nenhuma evidência científica, é utilizado para fins afrodisíacos e medicinais. Muitos parques de conservação retiram os chifres dos rinocerontes para evitar sua caça.
Recentemente, Tam, o último macho dos rinocerontes-de-sumatra da Malásia morreu. Tam havia sido encontrado em 2008 em uma plantação de óleo de palma. Para que não fosse caçado, levaram-o para a Reserva de Vida Selvagem Tabin, na Malásia. A partir de abril de 2019 sua saúde começou a piorar rapidamente, dada sua idade avançada.
A espécie já vinha em declínio, por causa da caça predatória. Em 2011 e 2014 tentaram cruzá-lo com duas fêmeas, mas não funcionou. Hoje, há menos de 80 representantes da espécie vivos na natureza, a maioria isolados em uma ilha.
Em 2018, ONGs de conservação se juntaram para encontrar os cinco rinocerontes-de-sumatra restantes fora da ilha, para tentar cruzá-los. O plano, chamado Resgate do Rinoceronte-de-Sumatra visa salvar a espécie da extinção. [National Geographic Brasil].